Cine Preguiça – Grandes Olhos

Uma visão diferente do Tim Burton de outros tempos


Filme: Grandes OlhosUnknown-1


Direção: Tim Burton


Roteiro: Scott Alexander e Larry Karaszewski


Elenco: Amy Adams, Christoph Waltz, Krysten Ritter, Danny Huston, Jason Schwartzman, Terence Stamp, James Saito e Elisabetta Fantone


Não são muitos os diretores de cinema da atualidade que tem um currículo como o de Tim Burton. Sucessos, ora de publico, ora de crítica, ora de ambos não faltam em sua filmografia. Mesmo assim, sempre que um filme dele chega aos cinemas as expectativas são sempre muito diversificadas. É o gosto pelas histórias esquisitas, aplificado pelas suas peculiares (excelentementes e igualmente estranhas) fotografia e direçao de arte que fazem que ele seja considerado um talento, nem sempre tão bem demonstrado em suas obras. Não é difícil encontrar pessoas que tenha um ou mais filmes dele entre os preferidos, já quem goste de todos, ou que ao saber de um lançamento fique imediatamente crente de que o filme será bom é um tanto mais raro. Tim Burton, me parece, é um pouco refém de seu próprio estilo, que as vezes geram acertos incríveis como o meu preferido dele: “Peixe Grande e suas Histórias Maravilhosas”, e as vezes coisas que é difícil entender porque se fazer, como suas versões de “O Planeta dos Macacos”, “A Fantástica Fábrica de Chocolates” e “Alice”.


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Agora em “Grandes Olhos” o acerto de Tim Burton é notável. Não sei se foi o fato de se tratar de uma história real (esquisita ao gosto do diretor, mas real) que o fez botar um freio na esquisitice visual que via de regra o acompanha. Não é que o filme não tenha a assinatura visual dele, ele tem. Mas muito mais discreta, pontual, e trabalhando a favor do roteiro, e não desviando a atenção. A fotografia e a direção de arte são impecáveis como era de se esperar e emulam uma produção semeados do século XX onde essa história aconteceu favorecendo muito a ambientaçao. A protagonista Amy Adams está sensacional em sua atuação, de uma personagem difícil de acompanhar em todas as suas variações, no que é provavelmente seu melhor papel até agora. Cristoph Waltz o co-protagonista também fez um trabalho perfeito, completando mais um ponto alto do filme.


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O filme traz a interessante trajetória da pintora Margaret Keane até ter sua obra reconhecida, trajetória essa que é nível Tim Burton de história estranha, e nada mais é possível falar sob pena de estragar a experiência de quem for assistir.


A estrutura do filme é outro ponto positivo, não há pressa nem demora seja na apresentação dos personagens, no surgimento do conflito, nem nas posteriores decorrências e soluções, resultando em um filme que te passa com muita competência o sentimento da personagem retratada em cada momento da sua vida.


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Indico a ida no cinema, é desses filmes que a imersão da sala de cinema faz muita diferença.


Cotação: 11/13


 


 


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Autor do post e critico de cinema: Edmundo Fontela Emediato Grieco


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