A crónica de José Paulo do Carmo
“Muitas vezes gozada até pelos próprios grupos de amigos e usada na noite para que alguns ‘garanhões’ da nossa praça se aproximem das amigas mais giras. Muitas vezes magoada e de orgulho ferido, ela não desiste e segue fresca e airosa com o seu charme habitual”
Não é um clássico da literatura portuguesa, mas da noite no geral, como tantos outros que por um ou outro motivo de uma forma mais simpática ou depreciativa levam com o rótulo que os acompanha e muitas vezes marca de uma forma indelével. Muitas vezes gozada até pelos próprios grupos de amigos e usada na noite para que alguns ‘garanhões’ da nossa praça se aproximem das amigas mais giras. Muitas vezes magoada e de orgulho ferido, ela não desiste e segue fresca e airosa com o seu charme habitual.
E tem muito mérito e dou-lhe muito valor, porque não teve a vida fácil e fez-se valer dos seus méritos para provar ao mundo que a vida não se faz só da capa que usamos e do corpo que a genética nos entregou – a vida cada vez mais é dos audazes, dos astutos e persistentes, dos alegres e contentes, dos que não se conformam e se transformam, se superam, dos que resistem às dificuldades, que subsistem às adversidades e se erguem bem alto num grito que os destaca, num brilho que nem todos percebem, alguns não alcançam, mas que os tornam tão especiais.
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