Patrão reduz ordenado… para aumentar funcionários

Dan Price tem 31 anos e é o diretor executivo (CEO) da “Gravity Payments”, uma empresa que presta serviços financeiros e processa cartões de crédito, sediada em Seattle, no estado de Washington, EUA.

Em abril, anunciou que os seus funcionários passariam a receber um salário mínimo de 70 mil dólares (cerca de 66 mil euros) por ano. Para o conseguir, cortou o próprio salário, de 1,1 milhões de dólares (cerca de um milhão de euros) para o mesmo valor dos funcionários, um montante que considera mínimo para viver com dignidade.

Dan Price teve de alugar a casa, mudar o estilo de vida, mas foram várias as consequências que resultaram desta decisão para a empresa: alguns funcionários saíram, a companhia perdeu alguns clientes e o CEO foi processado pelo irmão, Lucas Price, que tem 30% da empresa.

O caso será ouvido em maio do próximo ano, e se Dan Price perder, será provavelmente forçado a vender a empresa. Mas nem tudo é negativo, já que, seis meses depois da tomada de decisão, as receitas e os lucros da empresa duplicaram.

Apesar de tudo, Price diz que valeu a pena. Os funcionários passaram a ter um salário mínimo de 70 mil dólares por ano (66 mil euros), uma quantia muito mais alta do que os 48 mil dólares (cerca de 45 mil euros) anteriormente estabelecidos. O diretor executivo ficou muito feliz ao saber como as vidas dos empregados melhoraram.

Garret Nelson, 31 anos, é um representante da empresa em Idaho e é pai de cinco filhos. O aumento salarial deu-lhe “espaço para respirar” e pode agora colocar os filhos em aulas de música e comprar novos materiais escolares.

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