Clube em Lisboa promove “jogos”

Discrição e anonimato. É esta a base que dá suporte a uma casa onde as máscaras reinam pelos corredores, um “clube liberal” que fica em Lisboa. Tal como o conceito revela, o rosto pode estar coberto, mas os preconceitos ficam à porta. Os casais estão em maioria e é a dois que muitos dos jogos sexuais se desenrolam. “Como qualquer clube liberal, tudo é permitido e nada é obrigatório”, garante ao CM Teresa Mendes, responsável pelo espaço. Com uma única regra – o respeito -, a casa “é um parque de diversão e de educação sexual para adultos e pode ir do oito ao oitenta”, acrescenta.

Pelos serviços e pelas possibilidades do espaço, Teresa destinou-o a um público específico. “Dirigimos este conceito para pessoas entre os 35 e os 45 anos. É um espaço para experiências, normalmente para o casal, outras vezes em grupo”, revela. O conceito não procura agradar a todos, até porque parece ter descoberto o caminho mais fácil para despertar o interesse dos casais.

“O nosso site e os nossos produtos são dirigidos às mulheres. Se acertarmos no gosto das senhoras, os cavalheiros gostam de tudo”, conta Teresa Mendes. Desta ideia nasceu a sala dedicada a sessões fotográficas: da luz à decoração, o objetivo é fazer com que as mulheres se sintam confiantes e atraentes à frente da máquina fotográfica. Mas este é só um dos muitos recantos a descobrir. Sem noção das horas que passam, as máscaras acabam por cair num momento de maior excitação. A grande preocupação de quem visita o espaço pela primeira vez, brinca Teresa, é “saber quem vai cá estar, se vai encontrar o vizinho”.

O clube garante ser um espaço que está sempre a reinventar-se. Há fantasias que se podem realizar por 150 euros, mas numa primeira visita é sugerido aos casais que optem por uma visita guiada pelo clube. Dura cerca de uma hora e meia e custa 35 euros por casal.

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