No refeitório estavam mais de 150 pessoas: de um lado generais e chefes de serviço, do outro funcionários. Não havia talheres e o assunto deu origem a uma discussão entre quatro empregados, no momento em que Marco Borges entrava na sala. O militar não gostou do que ouviu e chamou um deles à parte: “que se passa, Francisco?”, pergunta já dentro do armazém da cozinha, enquanto dispara a primeira bofetada.
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Contactado pela SÁBADO, Marco Borges não quis prestar declarações, alegando que o caso se encontra em investigação, escusando-se a comentar “assuntos da vida interna da empresa”. O ex-fuzileiro vive em Luanda desde Janeiro de 2014, onde lidera a área operacional e técnica da Copede. Tem à sua responsabilidade um efectivo de quatro mil homens. No próximo dia 31 vai ser ouvido no âmbito deste caso.