Marco Borges acusado de agressão

No refeitório estavam mais de 150 pessoas: de um lado generais e chefes de serviço, do outro funcionários. Não havia talheres e o assunto deu origem a uma discussão entre quatro empregados, no momento em que Marco Borges entrava na sala. O militar não gostou do que ouviu e chamou um deles à parte: “que se passa, Francisco?”, pergunta já dentro do armazém da cozinha, enquanto dispara a primeira bofetada.

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Esta é a versão de Francisco Soares Domingos, funcionário do departamento de transportes da Copede – empresa de segurança com sede em Luanda – há mais de dez anos. Queixa-se de ter sido agredido sem justificação: “a primeira bofetada atirou-me contra a parede. Depois deu-me outra e quando tentei sair levei dois socos no peito que me deitaram ao chão”, conta o funcionário, que fez queixa à polícia local e à Inspecção-Geral do Trabalho.

Contactado pela SÁBADO, Marco Borges não quis prestar declarações, alegando que o caso se encontra em investigação, escusando-se a comentar “assuntos da vida interna da empresa”. O ex-fuzileiro vive em Luanda desde Janeiro de 2014, onde lidera a área operacional e técnica da Copede. Tem à sua responsabilidade um efectivo de quatro mil homens. No próximo dia 31 vai ser ouvido no âmbito deste caso.

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