Famosa sniper morta a tiro

Anastasia Slobodyanyuk, de 26 anos, era conhecida pela “excecional coragem” nas batalhas sangrentas da região. A vítima juntou-se ao exército russo depois de ter testemunhado a morte de uma criança de cinco anos, num cerco em Slavyansk, na Rússia, em 2014.

“Quando ela viu a fotografia da pequena menina com lacinhos na cabeça, com um vestido branco e com uma boneca no caixão, ela sabia que não podia ficar em casa sem fazer nada durante mais tempo – ela não se perdoaria”, conta um amigo, recordando Anastasia. “Ela costumava dizer ‘o inaceitável não pode ser aceite. Se não parares o mal, tornas-te nele'”, acrescentou a mesma fonte. Anteriormente, a ‘Branca de Neve’ tinha lutado na batalha do aeroporto de Donetsk, na Ucrânia, quando foi elogiada pela sua valentia e “ódio pela cobardia”. “Eu vi como esta rapariga combateu no aeroporto de Donetsk, e eu sabia que ela conseguia tornar-se numa grande guerreira”, confidenciou Gennady Dubovoy, um colega do exército russo.

O namorado de Anastasia era um líder rebelde chamado Mikhail Givi Tolstykh, que foi morto em Fevereiro deste ano, por um foguete lança-chamas POR-A Shmel. Givi esteve na ‘lista negra’ da União Europeia. A soldado russa era um alvo a abater pelas forças de combate ucranianas. “Hoje, em Donbass, no distrito de Spartak, um atirador nosso abateu a Branca de Neve, porca, assassina, sádica. Givi voltou a ter nos braços o seu amorzinho”, leu-se numa publicação no Twitter feito por um soldado ucraniano.

“Se eu estiver viva amanhã, quero ter um filho e quero torná-lo num homem de verdade – um soldado russo que protege os vulneráveis e que não se esconde nos arbustos como a maioria dos homens da Rússia”, terá dito a ‘Branca de Neve’ antes de morrer.

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